INOVAÇÃO NATURAL muda a visão de negócios

By February 7, 2015 Uncategorized No Comments
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Empreendedor, professor universitário, investidor e filósofo da inovação, Eduardo M. Borba, é fundador e diretor do Instituto Mobi (Foto: Divulgação)

Matéria publicada no Portal Noticenter em 17/11

Novo conceito de gestão é desenvolvido pelo empreendedor brasileiro Eduardo M. Borba

Um novo e revolucionário conceito de gestão, chamado de Inovação Natural (IN), e que já está mudando a visão de negócios dos empreendedores, foi lançado oficialmente na segunda-feira (17/11), durante a celebração do Dia da Criatividade.

O conceito e detalhes do Instituto Mobi, gestor da nova tecnologia, estão disponíveis no site www.inovacaonatural.com.br. O conceito será detalhado no livro Inovação Natural que será lançado no primeiro trimestre de 2015 com edição limitada.

O livro terá parte da receita destinada ao fundo de investimento anjo do Instituto Mobi para startups que queiram se desenvolver pela plataforma da Inovação Natural com a mentoria de Eduardo M. Borba. As reservas do livro também poderão ser feitas no site www.inovacaonatural.com.br. O projeto gráfico do livro foi desenvolvido por um dos mais conceituados e premiados escritórios de design do país, a FAZdesign.

Inovação Natural é uma alternativa de resposta para a grande questão que se impõe na gestão do século 21: qual o formato ideal de empresa de sucesso? Essa “empresa 2.0” alinha um modelo focado no ser humano para proporcionar e impulsionar a inovação natural. Esta nova organização não é mais uma empresa e sim uma Causa.

“A grande novidade para empresários e profissionais que sonham em criar impacto no mercado por meio da inovação, é que, diferente das tradicionais metodologias de gestão, a Inovação Natural é simples e acessível para qualquer pessoa, mesmo não entendendo de inovação”, comenta Eduardo M. Borba, empreendedor, diretor do Instituto Mobi e coordenador da pós-graduação em iNOVAção da Sustentare Escola de Negócios.

Para ele, a gestão tradicional está baseada em conceitos orientados por processos, que, segundo aponta, nada mais são que uma inovação artificial. “Na Inovação Natural o foco, a razão de ser, está sempre no ser humano. Ele é a razão de ser de uma empresa”, avalia.

A base da IN começa de cima, do topo da organização. “A primeira pergunta que deve ser feita é: por que você criou esta empresa? Qual a sua Causa?”, explica. A Causa é a sua paixão, o que você ama fazer e para o qual sua empresa de fato existe.

“A Inovação Natural retoma o princípio de Aristóteles que cruza as paixões e talentos com as necessidades do mundo para encontrar a Causa. Quando estas duas fontes de conhecimento conseguem fazer intersecção chega-se na Causa. Assim, de forma prática, aciona-se o fluxo natural do CAR (Causa – Atitudes – Resultados) com sua Espiral de Evolução, que é todo o potencial criativo adormecido no ser humano. Esta é a IN”, detalha.

É uma proposta revolucionária. Em um dos trechos do livro, Eduardo sugere trocar o tradicional CEO – o chief executive officer – pelo CHE – chief human evolution.

“Em uma Causa não existem os capatazes da escravidão moderna, os tradicionais ‘chefes’. O que existem são pessoas mantenedoras da Causa junto com o grupo”, afirma.

Ele explica que o CHE tem a responsabilidade de colaborar na evolução de cada pessoa dentro do grupo juntamente com a Causa, pois se cada ser humano evoluir na Causa todo o coletivo evolui.

“Parece óbvio, mas saber é uma coisa e praticar é outra. E saber que a remuneração recebida é fruto da colaboração para melhorar um pouco este mundo, gera satisfação e engajamento permanentes da equipe da Causa para assim expandi-la, que é a Espiral da Evolução”, indica.

O impacto dessa transformação vai além da empresa. Segundo Eduardo, essa “Empresa 2.0″ cria um ambiente de relacionamentos saudáveis tanto dentro quanto fora da estrutura organizacional.

“Existe um alto engajamento da equipe que sempre se reflete em satisfação interna e externa. Constantes inovações acontecem naturalmente para manter e expandir a Causa”, diz.

Para ele, as pessoas que já trabalham na “Empresa 2.0” , ou seja, na Causa, são o contrário das que trabalham em empresas tradicionais, pois na hora da saída do expediente gostariam de ter ficado um pouco mais fazendo aquilo que lhes faz bem. “E acordam no outro dia animados para continuarem a fazer”, defende o autor.

Apoios

E nem bem começou a ser apresentando ao mercado, o novo modelo já começa a ganhar a empatia de grandes nomes da inovação. Um deles é Ari Piovezani, o CEO da Innocentive e PhD em Tranformação Humana e Organizacional pela State University of New York.

“É a nova essência do mundo dos negócios, construído para as pessoas que queiram acessar o seu real e desconhecido potencial criativo, utilizando esta energia evolutiva para beneficiar a humanidade ao mesmo tempo em que tem alto desempenho financeiro”, comenta.

Exemplo

Uma empresa que trabalha sob o conceito de Causa é a Conta Azul de Joinville. O fundador Vinícius Roveda e Eduardo Borba se conheceram no Vale do Silício, a terra da inovação, na Califórnia.

Hoje a Conta Azul é uma das startups de maior sucesso no país e saudada como inovadora em vários mercados internacionais, inclusive os Estados Unidos. A revista Forbes inclusive a inclui na lista de startups brasileiras que pode valer 1 bilhão de dólares.

“Quando os conheci, não era um negócio que eles estavam desenvolvendo, era uma Causa: ajudar microempresas a prosperarem por meio de uma melhor gestão financeira. E hoje você pode se questionar: quantas empresas, que não são uma Causa, chegaram onde a Conta Azul chegou”, questiona.

O autor

Empreendedor, professor universitário, investidor e filósofo da inovação, Eduardo M. Borba, é fundador e diretor do Instituto Mobi.  É também diretor de Inovação da Ajorpeme, a maior entidade de micro e pequenas empresas da América Latina. É coordenador da pós-graduação em iNOVAção da Sustentare Escola de Negócios. Tem formação em Design e pós-graduação em Gestão de Marketing e pós-graduação em Inovação.

Instituto Mobi

O Instituto Mobi, estruturado no Inovaparq – Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região, é o empreendimento detentor da tecnologia da Inovação Natural e responsável por sua gestão no mercado. O instituto atua em vertentes complementares para a difusão do conceito da Inovação Natural, além do livro, também por meio de palestras, cursos, workshops, mentorias e investimentos anjo.