“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças “. Este princípio do pai da Teoria da Evolução, Charles Darwin, reflete o que sempre foi e será o mundo dos negócios. O universo empresarial sempre tentou criar ferramentas e processos para controlar a natureza das coisas. Entretanto, se esquecem da seleção natural que existe em qualquer ecossistema.
O contexto de Darwin, levado para o mundo empreendedor, deixa claro a necessidade do exercício contínuo da adaptação no ambiente de negócios. Nesta era pós-industrial, a maioria das empresas ainda pensa da forma industrial, e esta é a principal razão por seu baixo desempenho. É insanidade pensar e agir da mesma forma e esperar resultados diferentes, ainda mais num novo cenário que vivemos neste século 21.
Porém, a adaptação, que é o comportamento fundamental para a evolução contínua dos negócios, não funciona se o “pensar negócios” estiver obsoleto. Atualmente é muito comum a pressão interna das empresas por inovação como mais uma “meta” para os colaboradores. Neste sentido temos que questionar, é possível criar algo novo pensando de uma forma obsoleta? Parece óbvio, mas poucos questionam os fundamentos da administração. A verdade é que a inovação artificial sempre foi uma ilusão e de baixo retorno.
Depois de um longo período de amadurecimento, o universo da gestão, agora está pronto e ansioso para a Inovação Natural. Este é o momento que as empresas precisam questionar sua utilidade e repensar radicalmente seus negócios e assim poder evoluir se adaptando como a natureza sempre o fez. Seja bem vindo à Inovação Natural.
Eduardo M. Borba é o criador do conceito da Inovação Natural (www.inovacaonatural.com.br) , fundador e diretor do Instituto MOBI, coordenador da Pós-Graduação em iNOVAção da Sustentare Escola de Negócios, diretor de Inovação/Projetos da Ajorpeme.